A Via Varejo, rede dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, reportou prejuízo líquido de R$ 45 milhões no segundo trimestre de 2017, perda 87% inferior à apurada no mesmo período do ano anterior, de R$ 350 milhões.
No acumulado do primeiro semestre do ano, a Via Varejo tem lucro de R$ 52 milhões, revertendo assim o prejuízo de R$ 546 milhões acumulado no ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia de varejo de eletroeletrônicos atingiu R$ 190 entre abril e junho de 2017, crescimento de 117% na comparação com os mesmos meses do ano passado.
Em seis meses, o Ebitda chega a R$ 498 milhões, aproximadamente sete vezes superior a 2016.
A Via Varejo teve receita líquida ajustada de R$ 6,146 bilhões entre abril e junho, expansão de 10,8% na comparação anual. No semestre, a receita chegou a R$ 12,139 bilhões, alta de 7,8%.
De abril a junho de 2017, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 195 milhões. No total do primeiro semestre, o valor também foi negativo em r$ 335 milhões.
E-commerce. O presidente da Via Varejo, Peter Estermann, afirmou que a operação de comércio eletrônico da companhia tem contribuído positivamente para a rentabilidade do negócio. Durante teleconferência com analistas e investidores, porém, ele não deu detalhes sobre as margens da operação de venda online, destacando que agora os negócios de loja física e virtual estão integrados.
De acordo com Estermann, as margens melhoraram no segundo trimestre tanto na operação de loja física como no e-commerce. “A maior parte vem do aumento de margem do negócio online”, acrescentou.
Ele avaliou que o processo de integração do negócio de e-commerce avançou. Segundo ele, no entanto, ainda há iniciativas a serem concluídas até o final do ano e que poderão contribuir positivamente com os resultados.
O executivo afirmou também que há espaço para que a empresa reduza níveis de estoque, mas que isso deve ocorrer de forma a não prejudicar a disponibilidade de produtos para os clientes. Ele avaliou que a melhora nas vendas do comércio eletrônico ocorreu em parte porque a empresa conseguiu reduzir a ruptura, que é a falta de produtos para venda.
(Por O Estado de S.Paulo – Marcelle Gutierrez) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM