Os prejuízos com o roubo de cargas chegaram ao valor recorde de mais de R$ 1,4 bilhão em 2016, quase o dobro dos R$ 761 milhões registrados em 2011. Os números contabilizados pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) desconsideram os estados do Acre, Amapá, Pará e Paraná, cujos dados não foram obtidos pela pesquisa. Além disso, o Brasil é considerado o 8º país mais perigoso em relação ao transporte de carga, segundo um comitê do setor de cargas no Reino Unido, que listou os 57 países em que é mais arriscado transportar mercadorias. No Brasil, o transporte de cargas é tão perigoso quanto no Iraque ou na Somália, países que mantêm conflitos armados há vários anos.
Segundo a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o Brasil possui mais de 70 mil empresas de transporte, responsáveis pela movimentação de alimentos e produtos para o abastecimento de mercadorias aos consumidores, comércios e indústrias.
De acordo com dados divulgados pela CNT (Confederação Nacional de Transportes) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 61% de toda a carga transportada no Brasil utiliza o sistema modal rodoviário; 21% passam por ferrovias, 14% pelas hidrovias, terminais portuários fluviais, marítimos e apenas 4% por via aérea.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM