O comportamento social é a principal baliza para as estratégias das empresas – e deve ser conhecido e compreendido. A dunnhumby chama a atenção para a Social Economy, que intitula o quinto estudo da série de 9 tendências para o varejo e foi realizado com consumidores de mais de 30 países.
A chamada economia social, ou compartilhada, está intrinsecamente ligada à conectividade global, que causa diversas mudanças de comportamento. Sua raiz é a necessidade de socialização do ser humano e o consequente surgimento de novos modelos de negócio baseados nas interações entre pessoas físicas. Modelos como Uber e Airbnb nasceram dessa visão, uma vez que o compartilhamento, reuso e locação de bens são fundamentais nessa visão de mundo.
Segundo a empresa, já não basta oferecer mensagens generalizantes, direcionadas a um grande grupo de pessoas; o cliente espera ser ouvido e respondido individualmente na maior parte do tempo.
Confira os principais insights:
Para lidar com esse quadro, a empresa indica os seguintes passos para as empresas:
– Mudar seu pensamento de adquirir conhecimento “sobre” o cliente para adquirir conhecimentos “dos” clientes;
– Linkar comportamentos online e offline. Conectar o que os consumidores vêem e ouvem com o que eles sentem, pensam e fazem;
– Aumentar o seu nível de conhecimento sobre as necessidades do cliente por meio da combinação de dados de comportamento de compra com dados de atitudes e de boca a boca;
– Adotar, de forma geral, os conceitos de co-criação e co-promoção;
– Criar sua própria plataforma social para gerar conteúdos e reviews espontâneos e confiáveis. Trazer o cliente para a divulgação, de forma que ele propague sua marca de forma positiva para sua rede de amigos virtuais;
– Usar essas plataformas sociais como fonte para novas ideias e inovação, dando mais poder ao conteúdo gerado espontaneamente.
(Por NoVarejo – Raisa Covre) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM