As mulheres saem na frente no controle do orçamento familiar em tempos de crise. Elas se consideram mais atentas às oportunidades de preços e ofertas, admitindo que a crise as fez repensar gastos ou despesas desnecessárias. É o que aponta a pesquisaMulheres driblando a crise, realizada pela Officina Sophia Retail junto a 500 consumidoras.

“Essa liderança nas mudanças do orçamento familiar já tinha sido apontada em outra pesquisa realizada por nós no final de 2015. Agora os resultados comprovam essa transformação por conta da crise no país e seu reflexo nos lares brasileiros”, afirma Valéria Rodrigues, presidente da Officina Sophia Retail.

Alguns resultados da pesquisa:

  • 86% afirmam que a crise as fez repensar gastos ou despesas desnecessárias.
  • 87% acreditam que ficaram mais esperta e atenta às oportunidades de preço e ofertas.
  • 85% acreditam que a crise as transformam em consumidora mais consciente desistindo de compras desnecessárias.
  • 76% afirmam que se transformaram em uma consumidora mais consciente reciclando e reaproveitando produtos e objetos.
  • 77% acreditam que a crise está sendo uma ótima oportunidade para ensinar os filhos sobre educação financeira.

Diferentes perfis – As transformações por conta da crise fizeram surgir também diferentes perfis de compradoras de supermercado, segundo identificou Valéria Rodrigues entre as entrevistadas. Conheça os quatro tipos classificados:

  • “Compra Esperta” (59%) – É a  mulher que procura comprar as marcas em que confia e está habituada, desde que estejam com desconto ou em promoção.
  • “Cinto Apertado” (23%) – Compra sempre as marcas mais baratas, não se preocupa em adquirir as líderes.
  • “Fiéis a qualquer custo” (11%) – Adquire sempre as mesmas marcas em que confia e já está habituada. Não se preocupa em comparar preços com outras marcas.
  • “Sem Stress” (7%) – Está interessada apenas em ter algo novo, pouco preocupada com o preço.

A menor fidelidade acontece também nas lojas, com 62% visitando mais de uma loja nas compras de supermercados, e 55% comprando roupas e calçados somente em promoções.

Menos fiéis a lojas e marcas, as consumidoras não devem mudar suas atitudes de compra tão cedo, pois 45% acreditam que estamos no momento mais crítico da crise, e outros 45% pensam que o pior ainda está por vir. Para 10% o pior já passou.

Metodologia – O estudo elaborado pela Officina Sophia Retail teve 500 entrevistas online com a utilização de Painel ECGlobal, com mulheres, acima dos 18 anos, das classes A, B e C.

(Por O Negócio do Varejo) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM