O e-commerce deve fechar este ano com um crescimento de 8% nominal, alcançando vendas de R$ 44,6 bilhões, segundo o E-bit. A alta será fruto principamente de reajustes de preços. Em 2015, a alta ficou em 15%, menor taxa histórica até agora.

“Nossa previsão anterior era de um crescimento maior do que os 8% em 2016, chegando a 14%, mas revisamos nossos cálculos, após o anúncio, na semana passada, do encolhimento do varejo em 2015”, disse Pedro Guasti, diretor geral da E-bit. Segundo ele, em algum momento foi acreditado que as classes A e B aprofundariam mais os cortes no orçamento e o mercado pode correr o risco de perder mais força.

A entidade também prevê que ospedidos ficarão no mesmo patamar do ano passado, quando alcançaram 106,5 milhões de operações. Otíquete médio também deverá subir apenas 8%, indo para R$ 419.

No ano passado, a classe C, que vinha contribuindo significativamente com as vendas online, reduziram suas compras. Em dezembro de 2013, a participação desse consumidor representava 50%. No fim de 2014, a fatia era de 45%. E, em dezembro de 2015, caiu para 39%. Já a classe saiu de uma fatia de 19% em 2013 para 19% no final do ano passado.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM