A Raia Drogasil registrou aumento de 43% no lucro líquido em 2015. O lucro empresa de varejo farmacêutico passou de R$ 223,4 milhões para R$ 341,7 milhões no ano passado.

Ao longo do ano, a Raia Drogasil conseguiu aumentar o fluxo de caixa gradativamente, passando de um déficit no fluxo de caixa de R$ 29,3 milhões no primeiro trimestre de 2015 para um fluxo de caixa livre de R$ 36,6 milhões no quarto trimestre. Ao todo, a empresa fechou o período com R$ 110,4 milhões de fluxo de caixa livre.

Apesar do crescimento no lucro, a empresa apresentou desaceleração ao longo do ano, com crescimentos menores a partir do terceiro trimestre.

O resultado geral foi influenciado pelo aumento de R$ 21,1% nas vendas – muito por conta da abertura de 156 lojas no ano passado. Considerando as vendas em mesmas lojas, aquelas abertas a mais de um ano, o crescimento foi de 12,5%.

A empresa também fechou unidades: foram 15 lojas encerradas no ano passado.

Entre 2012 a 2014, a companhia focou na integração das duas marcas. A partir de 2014, a empresa passou a atuar de acordo com quatro pilares estratégicos: acelerar a expansão orgânica; introduzir novos formatos; incrementar a gestão de categorias e a experiência de compras; e envolver, analisar e potencializar clientes.

Para isso, a empresa arrumou a casa e abriu mais lojas: foram 616 unidades nos últimos cinco anos. E fez parcerias, como com a empresa de ciência do consumidor, a Dunnhumby, para a gestão de categorias e CRM.

A empresa também fez aquisições, adquirindo o controle de 55% da 4Bio, a segunda maior varejista de medicamentos especiais do Brasil. “Acreditamos que este portfólio integrado de ativos de Saúde (Varejo, Medicamentos Especiais e PBM) posicionarão a Raia Drogasil para prestar serviços inovadores e integrados para as Indústrias, Operadoras de Saúde, Médicos e Pacientes de maneira única no mercado”, disse a empresa em relatório.

A empresa fechou 2015 com 1.235 lojas. “A reinvenção da nossa execução é um esforço contínuo, uma vez que as iniciativas mais ambiciosas demandam alguns anos para frutificar. Ao redefinir os limites da nossa execução e trabalhar em uma ambiciosa agenda estratégica, estamos criando a base para impulsionarmos a consolidação do varejo farmacêutico brasileiro e para intensificar o ciclo de prosperidade que teve início em 2014”, considerou a companhia.

(Por NoVarejo – Escrito por  Camila Mendonça) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM