O grupo supermercadista chileno Cencosud quer investir US$ 2,5 bilhões nos próximos quatro anos, de 2016 a 2019, nos cinco países onde tem operação, incluindo o Brasil. A ideia, segundo a companhia, é que somente neste ano a rede alcance uma receita de US$ 16 bilhões.

A ideia é privilegiar os investimentos em infraestrutura, logística e tecnologia para aumentar a eficiência, potencializar as estratégias da integração dos canais existentes e a remodelação das instalações.

Segundo a empresa, os recursos para isso virão da própria geração de caixa da empresa. Somente para 2016, a companhia quer investir US$ 500 milhões, representando um aumento de 30% em relação ao Plano de Investimento de 2015. Para os anos seguintes, é estimado um crescimento médio anual de 15%.

A empresa elencou os cinco principais pontos de atuação para este período: melhoria na eficiência dos processos, com vistas a ter resultados já neste ano; aceleração das estratégias da integração dos canais; avançar na preparação para uma possível abertura de capital de sua unidade de Shopping Centers; alienação de ativos não estratégicos, com o objetivo de fazer a empresa focar no core business e para gerar melhorias na rentabilidade.

A marca também quer fortalecer a parte financeira da empresa. Recentemente, para manter o grau de investimento, o Grupo emitiu dois títulos internacionais e concluiu a venda de 51% do negócio de financiamento de varejo no Chile, e com isso rebaixou a dívida em US$ 630 milhões. Além disso, melhorou substancialmente o seu perfil de amortização mantendo baixos níveis de vencimentos para os próximos cinco anos.

“Vamos continuar a avançar sobre a base de uma mesma estratégia definida, que é baseada em continuar a buscar a eficiência em nossas operações, em conformidade rigorosa, disciplina financeira, foco para a liderança máxima e proposição de valor mais abrangente, com o consumidor no centro de todas as nossas ações”, disse em nota Jaime Soler, CEO corporativo da Cencosud.

(Por NoVarej0 – Escrito por  Camila Mendonça) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM