Rivais na Europa e no Brasil, Casino e Carrefour têm registrado desempenhos opostos em termos de vendas. Dados sobre rentabilidade e lucro ainda não foram publicados. O Casino encolhe no mundo, enquanto Carrefour se expande, tanto em vendas totais como na receita de pontos mais antigos, abertos há mais de um ano.

No mundo, Carrefour apurou alta de 2,7% nas vendas em 2015, que alcançaram € 86,3 bilhões de euros, e Casino caiu 4,8%, (considerando em ambos os casos o efeito de câmbio), para € 46,1 bilhões. De outubro a dezembro, Carrefour cai 0,8% e Casino tem redução de 11,2%.

Um dos fatores que explicam os números é que na França, principal mercado para as redes, com peso considerável nos resultados, o Carrefour se expandiu a um ritmo duas vezes maior do que o Casino em 2015.

Além disso, no Brasil, País responsável por mais de 35% das vendas do Casino e segundo mercado do Carrefour, o bom desempenho de Atacadão, controlado pelo Carrefour, continua a puxar os números para cima.

E o Atacadão pesa mais nos números do Carrefour do que o Assaí pesa no Grupo Pão de Açúcar, do Casino.

A recuperação de vendas nos hipermercados para o Carrefour também passaram a trazer melhores resultados nos últimos trimestres, algo que começa a acontecer no Extra, do GPA.

No Brasil, a área alimentar do GPA teve alta de 7,1% na receita líquida e no Carrefour, a expansão nas vendas brutas foi 12,6%. No quarto trimestre, GPA teve alta de 6,7% e Carrefour, 14,3%.

Em “mesmas lojas”, o GPA Alimentar informou expansão de 2,6% no ano passado e o Carrefour, 7,9%.

(Por Valor Econômico) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM