Lilia Arroyo Flores, VP Senior da agência de publicidade Leo Burnett, e Tod Szewczyk, diretor de inovação da mesma empresa, elencaram cinco vetores de inovação que poderão fazer toda a diferença para seus negócios no próximo ano. São eles:

Tudo agora
As pessoas querem gratificação instantânea, especialmente em suas compras. Comparação de preços rápida e simples, ou obter descontos em produtos enquanto estão na fila do caixa. De preferência, por sinal, fazer o checkout sem precisar encarar uma fila. Quanto mais rápido, melhor.

Tudo é pessoal
Os consumidores compartilharam suas informações com as empresas, curtiram as marcas no Facebook e já experimentaram o poder do Big Data. Eles esperam experiências e ofertas personalizadas e opções do tipo “você também pode gostar de”. Oferecer tudo para todo mundo não funciona. Mais que isso, é preciso entregar ofertas que sejam relevantes. Mesmo que seja como a marca de chicletes Trident fez, oferecendo produtos grátis para quem caminhasse 10 mil passos enquanto usava um aplicativo fitness.

Poder para o povo
Os consumidores buscam a opinião de outros consumidores, que oferecem feedback autêntico e conselhos relevantes e isentos. Isso vale principalmente nas redes sociais, em que a influência de cada usuário pode ser medida e utilizada como moeda de troca na relação com marcas e produtos.

Pesquisas em tempo real
As pessoas estão diminuindo o tempo do processo de compra ao pesquisar produtos em qualquer lugar, em qualquer momento que desejam. Comprar deixa de ser um processo longo e chato e o uso de ferramentas de mídias sociais faz com que essa experiência ainda seja compartilhada com outras pessoas, que podem ajudar tanto no processo de pesquisa quanto na escolha de produtos e serviços.

Nem sempre com pressa
Para toda tendência existe uma contratendência, e às vezes as pessoas querem comprar devagar, aproveitando o tempo e a experiência oferecida. Assim, criar um ambiente encantador e interativo atrai os clientes para a magia da loja. E quando os consumidores passam mais tempo no PDV, eles compram mais.

(Por O Negócio do Varejo) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM