Cada vez mais, pessoas buscam um estilo de vida mais saudável, consumindo menos produtos industrializados e menos açúcar. A Coca-Cola percebeu isso e, ao invés de se preocupar, desenvolveu uma maneira de lucrar com a mudança de consumo.

Para beber menos refrigerante, o consumidor está optando por embalagens reduzidas, disposto a pagar mais por isso. Apostando no “marketing em tamanhos menores”, a Coca-Cola consegue cobrar mais por menos e ter margens mais saudáveis.

O presidente da empresa na América do Norte, Sandy Douglas, afirmou que, embora o volume de refrigerante comercializado esteja diminuindo, a quantidade de produtos vendidos está crescendo.

Em 2015, o faturamento com os carros-chefe, como galões, caiu 2%. No entanto, as vendas de latas e garrafas pequenas aumentou 15%.

“Não há razão para acreditar que a categoria de refrigerantes não irá continuamente aumentar suas vendas”, disse ela na conferência Morgan Stanley Global Consumer & Retail.

Por décadas, os tamanhos maiores de embalagens representaram 90% de todas as vendas, disse a executiva.

“Na década de 1990, as embalagens eram todas imensas, e eram tediosas e o consumidor as rejeitou”, disse Douglas. “Essa é a forma que estamos reinventando a bebida não-alcóolica e pronta para beber mais antiga nos Estados Unidos”.

De acordo com a executiva, as garrafas e latas menores estão ganhando mais adeptos entre consumidores de classes sociais mais altas, especialmente mães que querem agradar os seus filhos sem prejudicar sua saúde.

(Por Exame) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM