A varejista online Amazon aumentou a pressão sobre os tradicionais supermercados britânicos com o lançamento nesta sexta-feira de uma oferta de mantimentos embalados para clientes Amazon Prime.
O movimento é a incursão mais ambiciosa da gigante de e-commerce dentro do crescente desse segmento, mas não chega a replicar o serviço mais abrangente Amazon Fresh, dos Estados Unidos, que oferece cerca de 20 mil produtos refrigerados, congelados e perecíveis e itens de comércio local.
Analistas de varejo especulam se a companhia norte-americana está se equipando para lançar o Amazon Fresh na Grã-Bretanha no ano que vem.
O novo serviço Amazon Pantry oferece aos clientes da Amazon Prime, que pagam uma taxa anual de 79 libras, a escolha de mais de 4 mil itens essenciais do cotidiano, incluindo grandes marcas de bebidas e alimentos, produtos para casa, bebês, crianças e cuidados com animais de estimação, além de saúde e beleza.
Todos os grandes supermercados da Grã-Bretanha -Tesco; Asda, do Wal-Mart; Sainsbury’s e Morrisons- viram as vendas e os lucros serem atingidos conforme cortam preços para conter o fluxo de clientes para as redes de descontos alemãs Aldi e Lidl.
A venda de alimentos é um dos poucos canais nos mercados que estão crescendo, embora sua lucratividade seja questionada.
De acordo com o grupo de pesquisas da indústria IGD, o mercado de vendas de alimentos online na Grã-Bretanha quase dobrará para 17,2 bilhões de libras até 2020.
(Por Exame) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM