Na manhã desta terça-feira, dia 3, a Amazon abriu sua primeira loja física, a Amazon Books, uma extensão da loja online mais famosa do mundo.
A novidade fica dentro do University Village, shopping de Seatle, Estados Unidos, e terá cerca de 6.000 títulos, entre os mais vendidos e melhores avaliados no site da companhia.
Se a empresa mudou a maneira de vários leitores comprarem e consumires livros, e tornou-se uma ameaça para as grandes livrarias, agora ela é uma delas.
Mas de uma forma diferente, com o risco de passar ilesa por qualquer crise no setor e ainda atrapalhar ainda mais concorrentes como a Barnes & Noble, que reportou US$ 35 milhões em prejuízo no trimestre e fechou 13 lojas apenas em 2014.
“Nós temos 20 anos de experiência na venda de livros de internet para conseguir construir uma loja que integre os benefícios de vendas offline e online em uma loja de shopping”, disse a empresa por meio de comunicado.
Além de prometer manter os preços dos produtos online nas lojas físicas, a companhia quer ajudar os clientes nas compras com a opinião de outras pessoas sobre o mesmo item.
Isso será possível porque os livros trarão um cartão com uma resenha e avaliações das obras deixadas por leitores no Amazon.com.
Os clientes ainda poderão comprar um eBook para o seu Kindle ou adicionar um produto a sua lista de compras para que outra pessoa pode comprá-lo.
Também será possível ali experimentar todos os produtos da empresa, do leitor Kindle ao alto-falante inteligente Echo.
Novidade aguardada
O anúncio da abertura de uma primeira loja da Amazon era ansiosamente aguardado por leitores desde 2012.
A especulação era de que o endereço seria em Nova York e que deveria acontecer até o final deste ano.
Em fevereiro, a empresa abriu um ponto comercial dentro do campus da universidade Purdue University, em Indiana, Estados Unidos.
A loja funciona como um local para receber ou deixar pedidos, com diversos cofres abertos por um código.
Os atendimentos são feitos por funcionários da Amazon, que já trabalham em um dos escritórios e centros de distribuição.
Com a primeira loja aberta hoje, no entanto, a gigante online deixa claro que está entrando no mundo físico das livrarias pra valer.
(Por Exame) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM