A notícia não é favorável para quem estava esperando encontrar um emprego temporário no fim do ano. A crise fez a expectativa de faturamento dos varejistas despencar. Poucos comerciantes pretendem contratar nos próximos meses.
Os amigos ficam de olho na loja, mas o que eles querem mesmo não está na vitrine. Os estudantes buscam emprego temporário, seja de vendedor ou recepcionista, para ajudar com as contas da faculdade.

As lojas costumam contratar mão de obra temporária agora, para trabalhar nos meses de novembro e dezembro, mas a queda nas vendas do comércio está levando os empresários a pensar duas vezes antes de aumentar o número de funcionários para o Natal.

Uma loja de departamentos, que no ano passado chamou 1,1 mil funcionários temporários no Rio de Janeiro, agora deve contar com pouco mais de 300.
Dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) indicam que nove em cada dez varejistas não vão reforçar o quadro de pessoal no último trimestre do ano.

O impacto já foi sentido em uma empresa especializada na contratação de recursos humanos. “Neste momento do ano, no ano passado, a gente estava aqui enlouquecido e hoje a gente está trabalhando mais calmo”, diz Patrícia Gallo, gerente de RH.

O setor hoteleiro é o único que deve manter as contratações. O dólar valorizado promete trazer turistas e empregos no próximo verão.

(Por Varejista) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM