Produtos simples e baratos desenhados para consumidores de baixa renda. Esta é a principal tendência de consumo na América Latina para o próximo ano, segundo estudo da consultoria Trendwatching, e um nicho promissor para os empreendedores em busca de ideias.
Ainda sem perspectivas para a recuperação econômica, o consumidor deve continuar seletivo com as compras, explica a estrategista da consultoria, Luciana Stein, 45.
“Mas mesmo com pouco dinheiro, os compradores seguem com grandes expectativas por melhores produtos e serviços mais ágeis.”
O setor de comércio e serviços foi justamente o responsável pela maior parte (61,3%) dos novos empreendimentos brasileiros no primeiro semestre deste ano e deve continuar sendo a principal aposta de quem deseja abrir um negócio próprio em 2016.
Outra tendência para o próximo ano são os consumidores conscientes. “Estamos em um momento em que as pessoas usam menos seus carros e estão mais preocupadas com o consumo de água e o impacto no ambiente. Esses setores podem guardar boas oportunidades”, diz Renê Fernandes, gerente de projetos do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV- SP.
Essa onda atinge também os investidores, cada vez mais interessados em negócios com apelo social. “Eu olharia para o setor de economia compartilhada”, afirma.
Dorival Mata-Machado, diretor da empresa de pesquisa de mercado Ipsos, lista outro consumidor: a terceira idade. “Passamos anos pensando nos jovens, mas o envelhecimento da população ocorre no mundo todo. Esses consumidores terão boas condições financeiras e são um mercado promissor para quem investir em produtos que atendam às suas demandas”, diz.
(Por Eletrolar.com) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM