O número de consultas para vendas a prazo do banco de dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e teve um novo recuo de 3,26% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É a sexta queda consecutiva do indicador anual – desde janeiro de 2014, o indicador mostrou queda em 12 dos 19 meses do período.

Na variação mensal, mais volátil, o indicador mostra um avanço de 3,23% em julho ante o mês anterior, neutralizando a queda de 2,77% verificada na comparação mensal em maio. Porém, segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Honório Pinheiro, o dado mensal positivo ainda não é suficiente para alterar a tendência de piora nas vendas.

“O consumidor brasileiro tem visto sua renda recuar, seja por conta da inflação que corrói o poder de compra, seja por conta do aumento do desemprego”, diz Pinheiro. “Além disso, o consumidor demonstra preferência pelo pagamento à vista de suas compras, o que ajuda a diminuir ainda mais o nível das vendas a prazo.”

Tal conjuntura se reflete nos dados na queda do dado acumulado no ano até julho: -2,73%, uma piora em relação aos -2,64% verificados em junho.

(Por G1) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM