O varejo eletrônico pode faturar mais de R$ 1 bilhão com a Black Friday neste ano. Nos últimos quatro anos, o faturamento da data cresceu mais de 1.000%, ao passar de R$ 21 milhões em 2010 para R$ 424 milhões em 2013.Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos, que trouxe pela primeira vez o dia de promoções para o Brasil, dá como certo o faturamento maior que R$ 700 milhões – quase o dobro do ano passado, R$ 424 milhões.

“A Black Friday sempre surpreende. Acreditamos que podemos ultrapassar, pela primeira vez, a barreira do R$ 1 bilhão”, diz Eugênio.

A grande promoção está marcada para o dia 28 de novembro e segue o calendário norte-americano, que comemora o feriado de Ação de Graças. A tradição comercial naquele país realiza esse evento de descontos após essa data.

A expectativa é grande porque o pagamento do décimo terceiro salario cairá no dia do evento, 28 de novembro.

No ano passado, o varejo eletrônico recebeu mais de 1,9 bilhões de pedidos na Black Friday. O ticket médio do consumidor foi de R$ 437, quase o dobro do gasto em dias normais no e-commerce.

Segundo pesquisa do Busca Descontos, os produtos mais procurados neste ano devem ser os de eletroeletrônica (17%), informática (13%) e telefonia (12%). O levantamento mostrou que 96% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday em 2014.

No ano passado, os smartphones, tablets e TVs foram os produtos mais procurados.

Pagamentos onlines cresceram 300%

Segundo a Braspag, empresa de meios de pagamento online, a Black Friday deve gerar mais de 900 mil transações financeiras na internet este ano. Em 2013, foram 660 mil, número 300% maior que o de 2012.

“Será o dia com mais transações financeiras online no ano e o recorde da Black Friday”, afirma Gastão Mattos, CEO da Braspag.

Marcas se comprometem a não maquiar preços

Nos dez primeiros dias de inscrições para o Black Friday Legal 2014, 70 lojas assinaram o Código de Ética comprometendo-se a não maquiar preços. Estima-se que 150 lojas farão a adesão – crescimento de 20% em relação ao ano passado.

Em evento realizado nesta quarta-feira (5) pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Mercado Livre, Netshoes e Tokstok, além de outros e-commerces, aderiram ao Código.

(Por Varejista) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM