A queda, registrada pelo setor no mês de março em comparação com mesmo período de 2012, foi a primeira em 12 meses, segundo levantamento da FecomercioSP (Federação do Comércio Paulista). Até o segmento de supermercados apresentou queda, 2,8%. O número reduzido de dias úteis, pelo fato de o Carnaval ter sido em março, explica parte da queda para um faturamento de R$ 39,4 bilhões, mas não justifica totalmente o resultado, ressalta Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio.
O principal elemento contrário foi a inflação concentrada em itens essenciais como alimentação, habitação, saúde e beleza: “Isso comprimiu o orçamento das famílias. Inflação alta significa alerta vermelho para a administração do orçamento doméstico”, avalia Carvalho. “A confiança do consumidor cai em razão das notícias negativas e as pessoas tendem a se proteger, eliminando gastos planejados ou que podem ser postergados”, completa.
Um dos segmentos que apresentaram alta foi o de lojas de material de construção, que elevaram a receita em 1,5%. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais sofreu no período, com recuo de 29,7%, conforme o estudo, seguido pelas vendas de concessionárias de veículos (-15,7%), Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-7,2%).
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM