Em pesquisa realizada com varejistas pela Fundação Getúlio Vargas, 38,4% dos participantes afirmaram que a Copa do Mundo de futebol deve influenciar positivamente o seu negócio. Mas, quando considerados apenas os super e hipermercados, o índice sobe para 51,4%, mostrando grande expectativa do setor pelo Mundial. Apenas 8,4% dos supermercadistas acham que o impacto será negativo, segundo o estudo.
Segundo Aloisio Campelo, superintendente adjunto de ciclos econômicos da FGV, esse otimismo dos supermercadistas tem ajudado a sustentar os indicadores de confiança do varejo. Na sondagem mais recente de confiança do comércio, o índice dos super e hipermercados cresceu 5,9% nos últimos três meses até abril, sobre igual período de 2013.
O otimismo com a Copa não é tão evidente quando são analisados os varejistas de bens duráveis. Para aqueles especializados em oveis e eletroeletrônicos, o índice dos otimistas é de 35,6%, enquanto 36,9% esperam impacto negativo. O varejo de alimentação fora do lar está mais confiante, com 45,6% esperando efeitos positivos decorrentes do Mundial, assim como os postos de combustíveis e lubrificantes, com 42,8%.
Os segmentos que mais concentram pessimistas, de acordo com a FGV, são o de livros, jornais, revistas e papelaria (48,2% apontam impacto negativo), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (46,2%) e artigos farmacêuticos (44,8%).
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM