ICC (Índice de Confiança do Consumidor) medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) caiu 0,8% em abril, na comparação com março, passando de 107,2 para 106,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009, quando atingiu 103,6 pontos. Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,4 pontos, pelo 15º mês consecutivo.
Na comparação com abril do ano passado, houve queda de 6,8% no indicador, resultado pior que o de março, que indicou retração de 5,9%.
Depois de sinalizar alguma melhora em março, as avaliações do consumidor em relação ao momento presente voltaram a piorar, influenciando o resultado do ICC.
O ISA (Índice da Situação Atual) caiu 1,9%, para 111,6 pontos. Já as avaliações sobre o futuro continuam pessimistas: o IE (Índice de Expectativas) recuou pelo quinto mês seguido, em 0,4%, para 103,6 pontos, o mais baixo desde fevereiro de 2010 (103,5).
O índice que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica caiu 7,0% em abril, de 76,1 para 70,8 pontos, o menor nível desde julho de 2013 (68,5). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 15,6% para 14,0%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 39,5% para 43,2%.
O cenário econômico para os próximos meses continua nebuloso. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica futura caiu para 94,8 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2009 (90,3). A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 25,0% para 24,4%; a dos que preveem piora subiu de 26,6% para 29,6%.
A pesquisa foi com cerca de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Recife.
(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM