Num mundo que vai para “drones” servindo pizzas; câmaras de segurança varrendo as gôndolas dos supermercados e fazendo as reposições, google glasses, máquinas da Coca-Cola que misturam mais de mil opções de sabores, vendedores     “tabletizados”, fazendo checkout em qualquer ponto do estabelecimento, e-commerce mixado com físico perfazendo “full stock”, big datas, emotion recognition e muito mais, um “cara” decidiu criar uma rede de lojas onde não existe nada High Tech. Não tem espelhos que vestem as pessoas, nada de big brothers ou atendimento robotizado. Criou a “I Hate High Tech”  que em português é “Eu odeio High Tech”. Uma rede de moda, mixto de magazine a moda antiga, cosméticos, multimarcas e abrindo espaço para micros e pequenos empreendedores de programas como do SEBRAE, de “design brasileiro”, costureiras e criadores de artesanato dos biomas brasileiros, com o espaço cerrados, espaço mata atlântica, espaço amazônia, espaço pantanal, espaço sertão, e assim por diante. A única coisa tecnológica da loja são cartões de crédito. Mas quem paga a vista em dinheiro tem desconto. Até o café é de coador de pano. São pessoas “calientes” como diz o criativo empreendedor, atendimento humanizado e tudo funciona no extremo do “P2P”, de pessoa para pessoa. As embalagens são feitas carinhosamente, e velocidade não é o nome do jogo da IHHT. As coisas são lentas, suaves e gostosas. Carinho e ternura acima de tudo é o lema. A rede quer atrair pessoas estressadas com o pique dos grandes centros, que não suportam auto-atendimento, que amam serem recebidas e se sentirem incluídas, e que, acima de tudo desejam ir a loja para curtir o prazer de pegar, tocar, serem pessoalmente valorizados e atendidos e ainda fazer amigos. Os vendedores da casa são orientados a rasgarem e jogarem fora o velho ditado “amigos amigos, negócios a parte”. Na IHHT, o lema é : Amigos, amigos com ou sem negócio.
Gostou ? Quer ir ? “brincadeirinha”. Ninguém fez esse belo empreendimento ainda. Fica aqui uma ideia na qual acredito muito. Se você, amigo leitor, tem uma pegada empreendedora, cria um negócio no oposto de toda tendência do varejo dos próximos 5 anos. No penúltimo NRF (National Retail Federation) em Nova Iorque disseram, o negócio é tecnologia com amor. No último NRF (2014) falaram : A pegada é High Tech com hospitalidade, a revitalização da loja. Em assim sendo, viva o poder da dialética. Crie o Eu odeio High Tech, registre o domínio nas redes, e manda ver. E, me convida, pelo menos como padrinho na inauguração e direito a descontos eternos, pela propriedade intelectual cedida.

http://www.ihht.com/

www.ihht.com

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http://www.euodeiohightech.com.br/>

www.euodeiohightech.com.br

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Escrito por Professor José Luiz Tejon

Varejo, Núcleo de Estudos do Varejo, Núcleo de Estudos e Negócios , Retail Lab