Starbucks obteve lucro líquido de US$ 540,7 milhões (US$ 0,71 por ação) em seu primeiro trimestre fiscal, um aumento de 25% ante os US$ 432,2 milhões (US$ 0,57 por ação) verificados no mesmo período do ano fiscal anterior. resultado ficou acima da expectativa da empresa, que em outubro havia projetado um lucro por ação entre US$ 0,67 e US$ 0,69.

A receita líquida aumentou 12% na mesma comparação, para US$ 4,24 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam receita um pouco maior, de US$ 4,29 bilhões.

Para o ano fiscal corrente, a rede de cafeterias elevou sua projeção de lucro por ação, para uma faixa entre US$ 2,59 e US$ 2,67. A estimativa anterior, de outubro, era de lucro entre US$ 2,55 e US$ 2,65 por ação. O guidance para crescimento de receita foi mantido em 10% ou mais.

As vendas da Starbucks nos EUA têm sido mais robustas que as da maioria de seus concorrentes. Segundo a empresa, a ampla adesão ao seu programa de fidelidade ajudou a melhorar a percepção de valor da companhia e a impulsionar a frequência de clientes nas lojas.

As vendas globais de lojas abertas há pelo menos 12 meses aumentaram 5% no primeiro trimestre fiscal, abaixo dos 5,9% estimados por analistas consultados pela Consensus Metrix. Na China e Ásia-Pacífico, esse crescimento foi de 8%, ante expectativa de um aumento de 7,7%. Nas Américas, as vendas mesmas lojas expandiram 5%, abaixo da previsão de 6,4%. Na Europa, Oriente Médio e África, o aumento foi de 5%, superando a alta esperada de 2%.

A companhia vem trabalhando para diversificar seus negócios, oferecendo também alimentos e outros produtos embalados. Em julho do ano passado, a companhia anunciou uma parceria com a Danone para vender iogurte grego e outros itens em suas lojas. A Starbucks comprou também a rede de varejo de chás Teavana, por US$ 620 milhões.

(Fonte: Examevarejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios , retail lab