Nas bandeiras controladas pelo Walmart, a venda de itens com a marca de seus supermercados deve crescer 20% neste ano, segundo Antônio Sá, diretor de marcas próprias do grupo. Já no GPA, alta de 20% foi alcançada nos três primeiros trimestres do ano só na região Nordeste. A companhia não informou o percentual nacional.

Na visão das duas gigantes, o que impulsiona a venda dos itens de marca própria é preço menor em relação aos demais produtos. “Dependendo da linha, a diferença chega a 25%”, afirma o diretor do Walmart, que já tem uma política constante de preços baixos. O GPA também destaca o custo-benefício, mas ressalta que também possui mercadorias com maior valor agregado. “Nossos produtos atendem a todas as classes sociais”, pontua André Svartman, gerente de marcas exclusivas da companhia.

Oportunidade no Nordeste

De todas as regiões, o Nordeste desponta como um mercado de grande potencial para o crescimento desses itens. Nessa região, o consumo em geral vem aumentando acima do resto do País, tendência que pode ser transferida às marcas próprias. “Esses Estados ainda têm muito a crescer. Com os bons índices econômicos alcançados pelo Nordeste, as redes de supermercados deram uma atenção especial à região”, explica Fábio Gomes, gerente de atendimento da Nielsen. Segundo ele, os itens mais procurados no Nordeste, que representam boas oportunidades em rótulos exclusivos, são os sucos, derivados do tomate, produtos descartáveis, entre outros.

Em 2012, de acordo com a consultoria, o faturamento gerado pelos produtos de marca própria no Brasil foi de R$ 2,9 bilhões.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo