Loja cria mecanismo de venda em que o consumidor faz o pedido clicando numa tela na vitrine; e só paga quando recebe em casa, igual à delivery de comida

Se é para inovar em multicanal então vamos lá. Olha o que fez a marca de roupas feminina americana Kate Spade Saturday (www.saturday.com). Ela queria entrar em Nova York e encontrou uma maneira diferente: alugou quatro vitrines de lojas (que estavam vazias) e equipou-as com telas sensíveis ao toque que funcionam como o ecommerce da marca (mas possui um layout exclusivo para a vitrine) – note, a loja permanece vazia, há apenas a vitrine.

O pedestre que é fisgado pela tela colorida pode navegar pela coleção, conhecer detalhes das peças em tamanho real e fechar a compra digitando o número do celular. Ao fazer isso, recebe uma mensagem de texto pedindo para confirmar a compra e o endereço de entrega – que pode ser agendada para a hora seguinte. O comprador só paga quando receber o pedido em casa, ao portador, assim como acontece com os pedidos de comida delivery.

É ou não é diferente? Assim, a marca entra na Big Apple sem um grande investimento e já vai sentindo o mercado e a aderência de sua marca. E, cereja, do bolo, a vitrine funciona 24horas. As vitrines estarão funcionando em formato pop up até 7 de julho.

(Por No Varejo) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo