>A crise mundial, pelo lado dos EUA e Europa e o crescimento econômico pelo lado do Brasil, estabelecem de vez o final do ciclo do marketing 1.0 ou aquele que foca produtos e processos e não consumidores e suas crenças.

Prova disso é a crise pela qual passa o formato hipermercado, ícone da fase de massificação do consumo dos anos 70 e 80. A sua desatualização abriu brecha no mercado e permitiu a criação de um modelo adaptado ou alternativo, o chamado “atacarejo” que, tirando a estrutura verticalizada de armazenagem, é igual ao modelo original de hipermercados.

A revitalização do formato hipermercado passa por pelo menos duas alternativas:

– a primeira é a volta às bases ou seja, voltar a ser uma loja extremamente básica em suas instalações, economizar custos, eliminar serviços, escolher localizações em terrenos mais baratos, focar em preços e brigar com os atacarejos;

– a segunda é valorizar o formato, transformando o hiper em uma grande loja de departamentos ou em um shopping center.

Todos acompanham os movimentos do líder mundial em hipers e criador do formato, o Carrefour. O desfio é grande! É deixar o marketing 1.0 e pular direto para o 3.0, deixando de ter um simples ponto-de-venda para construir o ponto-de-colaboração onde loja, produtos e consumidores desenvolvem conhecimento e agregam valor uns aos outros.

O marketing 3.0 vai criar o Varejo 3.0! O Núcleo de Estudos do Varejo ajuda você e sua empresa a entender melhor o futuro do varejo. Vamos juntos?

Abraços e boa leitura!

Ricardo Pastore, Prof. Msc
Coordenador do Núcleo de Estudos do Varejo