É o que informa a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). Considerando o valor real (descontado o IPCA), a expansão foi de 10,52%. “Comparado ao ‘pibinho’, crescemos quase dez vezes mais”, diz o presidente da entidade, João Carlos Basílio.

O incremento do setor está na faixa dos 10% há 17 anos. Entre os fatores que colaboraram para esse resultado estão o aumento da expectativa de vida, a expansão da classe C, a modernização das fábricas e os ganhos de produtividade, de acordo com Basílio.

Apesar dos números positivos, as importações começam a preocupar o mercado brasileiro. Nos dois primeiros meses deste ano, os desembarques cresceram 30,8%, na comparação com o mesmo período de 2012. As exportações, por outro lado, registraram queda de 12,4%.

O deficit na balança comercial acumulado até agora é de aproximadamente US$ 75 milhões. Durante todo o ano passado, o número foi de US$ 130 milhões.

“O consumidor está em busca de inovação. O bolso dele está comportando produtos de maior valor agregado e a indústria brasileira não está conseguindo competir com alguns importados”, afirma Basílio. Produtos argentinos, alemães, franceses e americanos são os concorrentes.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, núcleo de estudos do varejo