>Ao mesmo tempo que a Coop (Cooperativa de Consumo) inaugura sua 30ª loja, que conta com drogaria própria, em Santo André, a rede aumenta seu expertise no varejo farmacêutico e planeja investir R$ 2 milhões na abertura de até cinco drogarias Coop de rua.
“Nosso projeto é para abrir duas, mas pode mudar para uma ou até cinco farmácias”, explica o presidente da Coop, Antonio José Monte. O executivo afirma que a previsão de investimento em cada unidade de varejo de medicamentos é de cerca de R$ 400 mil. “Somos os pioneiros em supermercadistas com drogarias em mercados.”
Conforme o executivo, a maior parcela do público-alvo das drogarias de rua será a de aposentados e idosos. “Teremos margem pequena, pois vamos atender a uma casta que ganha pouco”, argumenta. Desta maneira, seguno presidente da Coop, “o lado social será atendido com a novidade e o lado econômico fomentado”, ressalta.
MERCADO
De modo geral, a Coop tem 24% do marketshare (participação do mercado) do Grande ABC. E com a inauguração da 30ª loja, ontem, a rede se consolida em Santo André, tendo em vista que é a 13ª unidade instalada no município.
Monte afirma que esta representatividade na região garante a classificação de grande varejista entre os fornecedores. Este fato abre o leque de oportunidades com os fabricantes e dá mais proteção contra a concorrência.
De acordo com o presidente da Coop, existe outra fórmula que garante a manutenção da empresa em meio à guerra pelo mercado. São elas: o preço, a promoção e o atendimento, “nos quais temos vantagem”, diz Monte.
COOPERADOS
Ele aponta que os cooperados (clientes da rede) conseguem descontos entre 3% e 9% no valor total das compras, ante às demais redes varejistas. “Não estou dizendo que todos os produtos terão desconto. É claro que existem alguns itens que estarão mais caros nas lojas da Coop do que em outras redes supermercadistas. Mas, a vantagem está na somatória dos produtos no carrinho”, destaca Monte.
Fonte: Diário do Grande ABC – 29/01/2009