Em sessão realizada ontem (9/5), a aquisição do grupo Mabel pela Pepsico foi aprovada sem restrição e por unanimidade pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Anunciada em novembro do ano passado, a operação entre as duas empresas passou pelo órgão antitruste sem discussão no plenário.

O processo que analisava a compra da Mabel foi aprovado em votação “em bloco” – procedimento em que o Cade julga vários processos de uma só vez, sem debate, por entender que não é necessário complementar as análises já feitas do caso, como o parecer da SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça.

Com a compra da fabricante de biscoitos e salgadinhos Mabel, a Pepsico passou a deter marcas como Elbi’s, Kelly, Skiny e Mabel. Quando confirmou a operação, a Pepsico, detentora de marcas como Elma Chips e Toddy, afirmou que passa a ter “novas oportunidades de crescimento e expansão”.

Estimada em R$ 800 milhões, a aquisição da Mabel envolve cinco fábricas no País. A Pepsico passa a empregar em torno de 12 mil pessoas, além de deter 19 fábricas de alimentos e bebidas em todo o País. A disputa pela sétima maior fabricante de biscoitos do País envolveu nove companhias interessadas na empresa, entre elas, as multinacionais Bunge e Bimbo.

Em nota divulgada após a compra, a Pepsico disse que o biscoito é “consumido por 98% das famílias brasileiras, colocando o Brasil como o segundo maior produtor de bolachas e crackers do mundo”.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo