O dinheiro ainda é a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores brasileiros, revela o estudo O Observador – Brasil 2012 realizada pelo sétimo ano seguido pela Cetelem BGN, empresa do grupo BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos Public Affairs.

De acordo com o levantamento, 82% dos consumidores usam dinheiro, por exemplo, para pagar as despesas do supermercado, seguidos pelos 10% que afirmam usar o cartão de crédito.

Na hora de pagar peças de vestuário, 67% usam dinheiro, enquanto 20% optam pelo cartão de crédito. Já os gastos com moradia são pagos por 30% dos consumidores com dinheiro.

As contas do domicílio também são na maioria pagas com dinheiro, opção respondida por 90% dos entrevistados. As despesas com telefone celular também são pagas em dinheiro, opção de 83% dos respondentes.

O gás de rua ou botijão, são os itens que mais são pagos em dinheiro, sendo opção de 93% dos entrevistados.

Também receberam a maioria das respostas positivas em relação ao dinheiro os gastos com remédios (73%), educação (14%), transporte coletivo (59%), combustível (27%) e lazer (59%).

Cartão de crédito

Apesar de não ser o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, o cartão de crédito tem certa participação no pagamento de compras no supermercado (10%), vestuário (20%), remédios (7%), combustível (8%) e lazer (5%).

Segundo a pesquisa, 66% os consumidores que utilizam cartão de crédito optam pelo plásticos, por não precisar pagar a compra no ato. Em seguida, 43% afirmam ser um modo fácil de pagar em parcelas, enquanto 32% acreditam ser útil por não precisar carregar dinheiro.

Os consumidores também afirmaram usar o cartão de crédito por gerar pontos que podem ser trocados por produtos (9%) e por dar benefícios, como salas vips (9%). Para 9%, o cartão de crédito não possui vantagens.

Já entre as desvantagens apontadas pelo uso cartão de crédito, estão juros cobrados (65%), menor controle sobre os gastos (30%), custo da anuidade (22%), segurança (18%), não ser aceito em todos os lugares (15%) e ter de fazer gasto mínimo em determinados estabelecimentos (12%). Para 7%, não há desvantagem.

(Por Varejista) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo