O grupo francês Casino Guichard- Perrachon SA, que divide o controle do brasileiro Pão de Açúcar com o empresário Abilio Diniz, negou ontem (dia 12/3) que tenha “neste momento” um “projeto específico” de conversão das ações preferenciais (sem voto) em ordinárias (com voto).
A alteração levaria a varejista brasileira para o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de alta transparência e respeito aos acionistas minoritários da Bolsa. A reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada no domingo, mostrou os planos do Casino de reestruturação societária após assumir o controle do Pão de Açúcar, em 22 de junho.

A proposta é simplificar a estrutura acionária, criando só um tipo de papel, para facilitar uma fusão das operações latinoamericanas, inspirada na associação da aérea brasileira TAM com a chilena LAN, formando a Latam.

Os franceses negaram que estudem, neste momento, fundir as operações brasileira, colombiana, uruguaia e argentina em uma grande subsidiária latinoamericana, para diluir a participação de Abilio Diniz, levando à sua saída da rede.

O argumento é que a permanência ou a saída do empresário não muda o controle, comprado em 2005 e que será assumido pelo Casino em junho. Dessa forma, os franceses não precisariam se utilizar de “artifícios”.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo