Os saldões realizados no início deste ano foram os principais responsáveis pelo aumento das vendas pela internet. De acordo com os dados divulgados pela e-bit nesta terça-feira (7), em termos nominais, o faturamento do comércio eletrônico teve uma alta de 32% na primeira quinzena de janeiro, na comparação com o mesmo período de 2011.

O faturamento registrado no período foi de R$ 1,05 bilhão. Em 2011, os ganhos chegaram a R$ 802 milhões, informa a entidade.

Mais eficiência

E se os saldões foram um sucesso de vendas, as entregas também não deixaram a desejar. Neste ano, houve uma queda de 3 pontos percentuais no índice de atraso das entregas, que passou de 19% no início de 2011 para 16% neste ano.

“Os e-consumidores têm encontrado empresas cada vez mais preparadas para atendê-los com eficiência. Isso é resultado de todo um trabalho por parte dos lojistas. No ano passado foram feitos investimentos em logística, centros de distribuição, tecnologia e capacitação profissional. Todo esse esforço só poderia trazer resultados positivos”, afirma a diretora da e-bit, Cris Rother.

Pedidos e tíquete médio

E, no que diz respeito ao número de pedidos, o saldo também foi positivo, com 2,78 milhões de solicitações feitas pela internet no começo do ano. O dado representa um aumento de 35% em relação à mesma época do ano passado, quando tal número atingiu 2,06 milhões.

Contudo, nem todos os resultados foram tão favoráveis assim. O tíquete médio, por exemplo, não conseguiu seguir a mesma tendência positiva, apresentando uma queda de 2%, de R$ 388 para R$ 379.

“Ainda assim, esse valor é maior que a média do ano inteiro de 2011, quando os gastos com as compras on-line ficaram próximos dos R$ 350”, afirma a diretora da e-bit.

Os mais vendidos

Já quanto à preferência do público por produtos, as categorias de alto valor agregado e os descontos atraíram ainda mais os consumidores. Prova disso é que os eletrodomésticos se destacaram nas vendas, sendo seguidos pelos produtos de informática e eletrônicos, que ocuparam, respectivamente, o segundo e o terceiro lugares no ranking entre os mais consumidos.

Os itens de “Casa & Decoração” e “Livros & Assinaturas e Revistas” ocuparam a quarta e quinta posições, enquanto que a categoria “Saúde, Beleza & Medicamentos” ficou com o sexto lugar.

 

(Por Varejista.com.br) varejo, núcleo de estudos do varejo