O uso de SMS como extensão da comunicação já caiu no gosto de muitas empresas. E o simples envio da mensagem já está no plano de mídia de algumas delas.

Este mercado cresce motivado, principalmente, pelo consumo de celular, que só em 2011, encerrou com mais de 242,2 milhões de aparelhos, alta de 19,4% ante o ano anterior.

Segundo Claudio Carvalho, diretor executivo do Grupo WaterMelon, o SMS possui um índice de leitura de quase 100%, o que desperta o interesse das empresas.

Com mais de 800 cases, o executivo explica que é possível atingir um grande número de pessoas por um preço mais baixo. “Em uma das ações disparamos 10 milhões de SMS de acordo com a base de dados oferecida pelo cliente.”

Com um preço médio de R$ 0,17 por mensagem enviada, o recurso é utilizado por empresas de todos os tamanhos.

Entre o portfólio do Grupo WaterMelon está a Samsung e o Buscapé. “Para essas empresas oferecemos o serviço de pesquisa de preços via SMS. Criamos uma plataforma que fica direto na companhia onde ela consegue gerenciar o tráfego de mensagens e atender as solicitações.”

Porém, muitos serviços antes disponíveis apenas por SMS ganham uma nova cara com os aplicativos para smartphones. “O mercado de smartphones ainda está crescendo no Brasil, além disso, é preciso ter pacote de dados no aparelho para utilizar esses serviços”, destaca.

Acirrando um pouco essa competição, mais de 40 milhões de pessoas adquiriram planos de internet móvel ao longo do ano passado.

Em contrapartida, Carvalho destaca o crescente mercado do setor de SMS.

“Trabalhamos com diferentes cases, como pesquisa de preço, mensagem que lembra o vencimento de faturas e até um alerta aos pais que informa por meio de mensagem a hora que o filho passou pela catraca de saída da escola. Esse é mercado novo e cada vez mais crescente.”

 

(Por Brasil Econômico) varejo, Núcleo de estudos do Varejo