A Natura acaba de ingressar no sudeste asiático. A empresa brasileira de produtos de beleza inaugurou sua primeira loja na Malásia. Recentemente a varejista se tornou o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo ao unir empresas de forte compromisso com a geração de impacto social positivo.

Do Brasil para o mundo

Em entrevista exclusiva, o presidente-executivo da Natura, João Paulo Ferreira, afirmou que os planos de investir no país asiático já estavam rondando a empresa há algum tempo.

“A Natura os ajuda no crescimento na América Latina, que conhece muito bem, e a The Body Shop nos ajuda a levar a Natura para novos continentes, como estamos indo agora para a Malásia. Temos usando a TBS para facilitar a entrada em novos mercados. Começamos na Malásia com o e-commerce agora em setembro e depois com as lojas, nos próximos meses”, expôs.

Para o presidente, a escolha do país pode ajudar a marca a crescer ainda mais e alcançar novos consumidores pelo mundo.

“Esperamos que a consumidora se encante com a nossa marca e que possamos expandir e alcançar novos olhares. A Malásia foi escolhida por ser um mercado muito conhecido e bem-sucedido para a The Body Shop e porque tem afinidade com as nossas propostas de valor, com o nosso modelo de venda, e tomamos muito cuidado para entrar nesse mercado”

João Paulo Ferreira
Presidente-executivo da Natura

Uma boa fase para a empresa

A Natura é considerada uma das empresas mais tradicionais no ramo de beleza. As estratégias da gigante têm alcançado bons resultados. Com a aquisição da The Body Shop, em 2017, o recente anúncio da compra da Avon e a entrada no mercado da Malásia, o lucro da Natura mais que dobrou no segundo trimestre deste ano, passando para R$66 milhões.

No trimestre encerrado em junho, a Natura teve receita líquida de R$ 3,4 bilhões – 9,8% maior do que um ano antes. De acordo com João Paulo Ferreira, a interação com o mercado asiático é só mais um início de aprendizagem para adquirir mais sucesso empresarial.

“Agora, vamos aprender com a Malásia para depois pensar em outros locais. Não vai ser tão rápido, não temos um plano de imersão agressiva, mas sim de aprendizagem agressiva. Vamos aprender na Malásia e quando terminarmos vamos pensar em outros mercados”, ressaltou.

(Por NoVarejo – Aline Barbosa)

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