A Amazon já lidera com folga o comércio eletrônico nos Estados Unidos. Em 2018, a empresa respondeu por 48% de todas as vendas online. Além do domínio já conhecido da empresa de Jeff Bezos, uma pesquisa mostrou um fato curioso: quando os consumidores bebem, gastam mais e procuram a Amazon para fazer compras.

A The Hustle, empresa que produz uma newsletter sobre tecnologia e negócios, entrevistou 2.000 adultos e descobriu que quando esses consumidores bebem e compram, gastam mais de US$ 400 por ano na comparação com compras feitas por clientes sóbrios.

A maior parte desse dinheiro está indo para a Amazon. De acordo com a pesquisa, 85% dos compradores bêbados visitam e fazem compras imprudentes na Amazon, seguidos pelo Ebay, com 21%, e depois a Etsy, com 12%. Depois de beber cerveja, vinho ou licor, a roupa é a compra mais popular.

A preferida, sempre

Alcoolizados ou não, a Amazon parece ser a queridinha dos consumidores. Um estudo publicado pela Feedvisor, consultoria especializada em Amazon, mostrou o tamanho do domínio do maior e-commerce norte-americano. A Feedvisor analisou o comportamento de compra de mais de 2.000 consumidores e concluiu que 74% deles vão direto para a Amazon quando já decidiram o que vão comprar, ignorando buscadores tradicionais, como Google ou Yahoo.

Esses buscadores também são trocados pela Amazon quando consumidores ainda não têm certeza sobre o que vão comprar. Dois terços (66%) dos consumidores começam uma pesquisa por novos produtos no canal de Jeff Bezos. Entre eles, 95% disseram que estão satisfeitos com os resultados da busca no marketplace.

Uma das chaves para o alto nível de fidelidade dos clientes da Amazon são seus os membros Prime. Mais de 100 milhões de pessoas fazem parte do programa no mundo todo. Segundo o e-marketer, a Amazon deverá responder por 52,4% do e-commerce dos Estados Unidos até o fim de 2019, acima dos 48% de share registrados em 2018.

A maioria dos consumidores norte-americanos, membros ou não do Amazon Prime, prefere comprar no e-commerce de Jeff Bezos. Nove entre dez (89%) entrevistados disseram concordar total ou parcialmente com a afirmação “estou mais disposto a comprar da Amazon em relação a outros e-commerces”. Apenas 11% discordam. Walmart e eBay são alternativas mais comuns a Amazon: 52% comprariam no e-commerce da maior varejista do mundo e 43% iriam para o eBay.com. Outros 38% escolhem ir direto para a loja virtual de uma marca.

(Por NoVarejo – Leonardo Guimarães) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Amazon, The Hustle, Ebay, Etsy, e-commerce, marketplace, Consumo