A Black Friday vem se tornando a maior data para o varejo nacional. Por isso, as empresas devem ter estratégias bem definidas para crescer e fidelizar os seus clientes durante a data. No mercado, o impacto da Black Friday não é diferente. Nos últimos anos, de acordo com uma pesquisa da EBIT, o evento teve um faturamento de R$ 2 bilhões de reais e, segundo dados obtidos pelo Google, foram cerca de 3,76 milhões de pedidos.

Os estudos comprovam que 87% dos consumidores param de comprar de uma marca por conta de uma experiência de atendimento ruim. Este é um dado alarmante que pode impactar diretamente no pós-vendas, já que 95% dos consumidores falam sobre experiências ruins de atendimento ao cliente com outras pessoas.

Segundo Ricardo Eloi, CEO da Sono Quality, a fase de preparação para atender com qualidade datas como Black Friday e Natal, começam em setembro. “O volume de pedidos aumenta mais de 25% por conta da promoção e com o aumento não podemos comprometer o fluxo de entrega e nem a qualidade do atendimento. Para vender mais e ter um resultado positivo na Black Friday, contratamos funcionários temporários, treinamos e qualificamos o atendimento. O mesmo acontece com a logística”, disse o CEO.

Em outra pesquisa, da Provokers, em 2018, 78% dos consumidores que nunca compraram afirmaram que pretendem comprar na data deste ano. De acordo com o Google, 91% dos consumidores entrevistados pretendem comprar novamente durante o evento, que acontece em 23 de novembro, em todo o país.

De modo geral, as expectativas para o dia da “sexta-feira negra”, seguindo as proporções obtidas nas edições passadas, são de aumento nacional e internacional. Mas, no Brasil, a promoção vem tomando proporções maiores a cada ano, começando na segunda e terminando no domingo. “A “sexta-feira” será a cereja do bolo. Vamos preparar o melhor Black Friday da história da empresa. O diferencial da Sono Quality é que por sermos indústria, fabricamos e vendemos direto para o cliente, sem atravessadores. Conseguimos negociar e criar promoções para os clientes”. explicou Eloi.

De acordo com Rubens Ressutti, diretor de marketing da empresa, o consumidor tem que acompanhar os preços dos produtos que deseja comprar durante o ano, não deixar para fazer o comparativo na última hora, como muitos brasileiros deixam. Monitorando preços e condições, o cliente tem o poder de conferir os descontos reais na semana de promoção.

No Brasil, frente à crescente popularidade do evento, a expectativa é de um sucesso sem precedentes em todas as categorias. No ano de 2017, a empresa recebeu mais de 15 mil ligações com as ações criadas para a semana de Black Friday. “Esperamos superar os números e bater recorde de ligações e vendas este ano. Mesmo com o cenário de crise em alta, temos certeza que muitos irão comprar nesta semana de Black Friday. Estamos preparados”, finalizou Ricardo Eloi.

(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Black Friday