O volume de vendas do comércio varejista nacional, em maio deste ano, caiu 0,6% quando comparado a abril, na série com ajuste sazonal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda praticamente anulou o aumento de 0,7% registrado no mês anterior.

Consequentemente, a média móvel trimestral ficou em 0,4% e desacelerou o ritmo em relação ao resultado do trimestre encerrado em abril (0,6%). Já na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 2,7% ante maio do ano passado e atingiu a décima quarta taxa positiva seguida. Sendo assim, o varejo acumulou alta de 3,2% no ano.

De acordo com informações do portal do IBGE, o acumulado nos últimos 12 meses cresceu 3,7%, mantendo-se estável em relação a abril (3,7%) e se recuperando de forma contínua desde outubro de 2016 quando registrou -6,8%.

Em contrapartida, o agronegócio segue em destaque. Segundo o instituto, o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou crescimento de 8% no volume de vendas ante a maio de 2017 e destacou-se como atividade que exerceu o maior impacto positivo no desempenho global tanto no varejo, quanto no varejo ampliado.

Esse segmento foi o menos afetado pela paralisação de maio, fato, em grande parte, justificado pela comercialização de itens de necessidade básica. A manutenção da massa de rendimentos reais habitualmente recebida e a redução sistemática da inflação de alimentação no domicílio são fatores que vêm sustentando o desempenho positivo do setor.

Considerando o comércio varejista ampliado, 19 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas no volume de vendas ante ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para Roraima (14,1%), Amazonas (12,1%) e Acre (8,7%), enquanto o Distrito Federal, com queda de 8,6%, assinalou o maior declínio entre as Unidades da Federação. Quanto à participação na composição da taxa positiva do varejo ampliado, destacaram-se, pela ordem: São Paulo (3,7%), Santa Catarina (6,1%) e Rio Grande do Sul (3,6%).

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