Na opinião de Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil, “a palavra processado é, hoje, o demônio da indústria de alimentos”. A empresa, assim como as demais indústrias do setor alimentício, precisa lidar simultaneamente com demandas diversas e complexas. Há os consumidores que querem tudo o mais natural possível. Os que exigem orgânicos. Aqueles que fogem de sal e açúcar. Alem de veganos e vegetarianos, apenas para citarmos alguns exemplos. “A indústria alimentícia passa por um movimento sísmico”, diz Fernandez. “Ela está muito diferente de dez anos atrás. Há o risco de grandes marcas de alimentação estarem com os dias contados”, acredita o presidente da Unilever Brasil

A principal resposta da Unilever tem sido apostar em sustentabilidade, por meio da produção de alimentos mais saudáveis e de menor impacto ambiental. “O consumidor irá premiar as marcas transparentes, autênticas e com propósitos muito claros”, afirma Fernandez. O setor de alimentos e bebidas tem se movimentado, inclusive, para aquisição de empresas que nasceram com esse próposito no DNA. No ano passado, um dos investimentos da Unilever foi na aquisição da  Mãe Terra, produtora de alimentos naturais e orgânicos. Um ano antes a Ambev havia adquirido a fabricante de sucos Do Bem, e a Coca-Cola comprou a Verde Campo, pioneiro em produtos sem lactose.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Indústria, Alimento Processado