O novo shopping Pátio Metrô São Bento, que será situado dentro da estação de mesmo nome, apresenta um projeto que abrange 60 lojas comerciais e de serviços nos espaços internos, como também nas áreas que circundam a praça, além de um boulevard na parte externa. O centro comercial foi concebido pelo consórcio Scopus Itashopping, incluirá lojas de grandes marcas, espaço gastronômico e loja de conveniência. O local também deverá sediar eventos culturais. Foram investidos na reforma e segurança patrimonial do negócio cerca de R$ 4 milhões. O novo shopping deverá ser inaugurado em junho deste ano.

O Pátio Metrô São Bento encomendou um estudo de mercado para a empresa GEU (Grupo de Estudos Urbanos) para desenvolver seu plano de negócios. Segundo o estudo, hoje, 4,3 milhões de pessoas circulam pela estação São Bento todos os meses, a maioria das classes A e B. A área influenciada apresenta uma renda mensal de R$ 281 milhões, com potencial de consumo/mês de R$ 75 milhões. Quase 90% desses possíveis compradores pertencem ao setor de serviços. A região concentra muitos escritórios de advocacia, corretoras de valores, bancos, além da Bovespa/BMF e outras instituições do mercado financeiro, faculdades e empresas de serviços. Portanto, é uma área de muitos profissionais qualificados e de alto poder de compra.

O shopping está posicionado próximo a grandes pólos de atração como as ruas comerciais 25 de março, Santa Ifigênia e 15 de novembro. Além disso, os visitantes estarão ao lado de lugares turísticos como o Mosteiro de São Bento, os centros culturais do Banco do Brasil e dos Correios, Pátio do Colégio e o Teatro Municipal, além da Prefeitura de São Paulo. A localização facilita o acesso a diversos sistemas de transporte público, como Metrô, ônibus e expresso Tiradentes (sistema BRT).

Com início da operação prevista para junho de 2018, a ideia dos novos concessionários é fazer parte da requalificação do centro de São Paulo, como um pólo cultural, de turismo e lazer. O objetivo é criar um food hall com espaço gourmet, que contemplaria restaurantes, além de outro espaço com alternativas de fast-food. Nos finais de semana haverá feiras com quiosques e barracas de produtos diversos, como orgânicos e souvenirs.

A média de tamanho dos pontos comerciais será entre 35 e 40 m², ou seja, de porte médio. “Por ter uma área bruta locável de pouco mais de 2 mil m² temos procurado comércios não similares para reduzir a concorrência direta”, explica Odivaldo Sousa da Silva, consultor de varejo da Renova e responsável pelo planejamento e desenvolvimento do novo open mall.

“Trata-se de um ponto consolidado de comércio e o investidor não precisa passar por aquela fase de maturação do negócio, como ocorre em outros shoppings tradicionais, onde o comerciante precisa esperar pelo habitual período de introdução e crescimento. Nesse caso, o consumidor tem a intenção clara de compra por ser um ponto consolidado”, esclarece Odivaldo. O empreendimento do consórcio Scopus Itashopping tem o suporte em arquitetura de Jayme Lago Mestieri e na comercialização dos pontos da Ablsan Shopping Center.

(Por Mercado&Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Shopping Center