Os assistentes de voz inteligentes das grandes empresas de tecnologia, como o Home (Google), Siri (Apple), a Alexa (Amazon), já são utilizados por boa parte dos clientes como vias de compra online, nos Estados Unidos. Em pesquisa da agência americana Delineate, 35% dos consumidores desses produtos disseram que já realizaram, pelo menos uma vez, o processo de aquisição através dos comandos de voz. Outros 22% revelaram que utilizam os gadgets frequentemente para este fim.

O relatório também indica as diferentes formas que os consumidores lidam com as assistentes de voz assumindo a compra. Dois comportamentos foram encontrados: aqueles clientes que fazem compras menores e fazem pedidos rápidos e outros que usam os assistentes com maior parcimônia, adicionando itens mais caros ao carrinho de compras e pedindo os produtos em uma ocasião futura mais propícia.

Curiosamente, os entrevistados que frequentemente usam os alto-falantes inteligentes para comprar são mais propensos a entrar na segunda categoria. Eles adicionam itens ao carrinho ao longo do tempo e fazem o pedido de forma mais pensada. A hipótese que explicaria isso, de acordo com a pesquisa, seria a de que esse tipo de consumo busca fretes mais vantajosos para compras maiores, o que explicaria o maior tempo de espera para a transação.

site americano eMarketer estima que o número de usuários de assistentes de voz chegará a quase 70 milhões neste ano. Esse número deve crescer para 75,5 milhões até 2019.

Crescimento das assistentes de voz

O estudo “Comércio Conversacional: por que os Consumidores Estão Inserindo Assistentes de Voz em Suas Vidas”, da empresa Capgemini, abordou mais de 5 mil consumidores nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. Segundo o levantamento, atualmente 24% dos usuários preferem usar um assistente de voz a um site para comprar.

Em 2021 isso deve passar para 40%. O crescimento deve representar também um aumento de 500% no volume de dinheiro utilizado nesse tipo de operação.

(Por NoVarejo – Leonardo Pinto) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Amazon, Alexa