Após período de estagnação, a economia brasileira, aos poucos, apresenta sinais de recuperação, notadamente por causa da queda da inflação. O consumo de produtos de rápido consumo (FMCG), que tem se reaquecido, registrou aumento de volume em toneladas de 2,2% nos meses de setembro, outubro e novembro de 2017 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Quando analisado o ano móvel de dezembro a novembro de 2017 X 2016, houve crescimento de 1,4%. Os dados foram apurados pelo Consumer Thermometer, estudo elaborado pela Kantar Worldpanel.

A análise relevou ainda que o valor gasto pelos brasileiros no curto prazo caiu, principalmente em relação aos produtos perecíveis – queda de 5,9%. No total da cesta, o índice ficou em – 0,5%. Higiene e beleza também apresentam números negativos, com – 1,1%.

Os dados relatam que no período analisado as bebidas saudáveis, como água de coco e chá líquido, ganharam força dentro dos domicílios brasileiros, principalmente entre novos compradores de todos os níveis sócio-econômicos. Já o leite surge puxando a retração em valor.

Quando analisados os canais de venda, supermercado de vizinhança e farmácias se destacaram a longo prazo – varejo tradicional foi o que mais registrou queda, já o porta a porta registrou o pior desempenho no curto prazo.

A pesquisa aponta ainda que as marcas acessíveis fizeram sucesso entre os brasileiros no período estudado, crescendo 3 pontos percentuais em valor acima da cesta no País – a maior parte do aumento pode ser creditada principalmente às marcas locais. Mesmo assim ainda há espaço para as marcas premium, que conseguiram crescer 40% em valor, via promoção.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM, Supermercado