Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), setor busca retomar 70% de mercado para a indústria nacional até 2021.

“Vamos encerrar 2017 com mais 800 empregos diretos criados na indústria e mantendo o crescimento contínuo de uma década, perfazendo 9,5% diante de 2016, que foi de R$ 6 bilhões”, estima Synésio Batista da Costa, presidente da entidade, em nota à imprensa.

Segundo ele, a manutenção do Programa de Integração Produtiva no Mercosul para o setor é uma das medidas que podem contribuir para a retomada do mercado. “O fato da indústria nacional importar mais peças dos países do Mercosul ajuda a baratear a produção brasileira e a combater a importação em sua maioria vinda da China”, observa o presidente da Abrinq.

Desafios

Entre os desafios da indústria de brinquedos nacional está a alteração no modelo de alíquotas, proteção ao ambiente laboral nas fábricas da Ásia, criação de empregos no Brasil, combate à sonegação, ao subfaturamento e à concorrência desleal. A sazonalidade é outro desafio, já que quase 60% das vendas concentradas no Dia das Crianças e no Natal.

Indústria nacional

Desde 2009, o faturamento da indústria nacional vem crescendo, com a produção nacional assumindo mais participação dos brinquedos importados. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço varejo) foi de R$ 6.018.700,00, sendo que a produção nacional performou R$ 3.465.600,00. Crescimento de 7% em relação a 2015, segundo informou a entidade.

(Por Mercado & Consumo) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM