Com a mudança contínua no perfil dos consumidores, o Varejo está se transformando e incorporando novas tecnologias em ritmo acelerado. Uma das novidades é a aplicação da linguagem cognitiva, ou computação cognitiva, no negócio. Criada com o intuito de compreender dados não-estruturados e correlacionar informações úteis sobre os clientes, essa tecnologia poderá mudar a forma como o setor se relaciona.

Diante desse cenário, Alexandre Marquesi, professor de MBA do Núcleo de Varejo da ESPM, explica em mais um Graça Sermoud Entrevista, sobre o funcionamento da linguagem cognitiva, quais as etapas de construção desse sistema e que benefícios pode trazer para o varejista. Confira no vídeo abaixo!

 

Benefícios

Segundo o Prof. Marquesi, entender não somente quem é a pessoa, mas o momento em que ela está vivendo é vital para o novo Varejo.

“Conhecer o consumidor permite melhorar a forma como a loja conversa com ele. Dependendo do humor, é possível oferecer produtos ou descontos, entre outras ações”, revela Marquesi.

Para ele, os consumidores apresentam comportamentos diferentes ao longo do dia, apresentando várias características. O varejista que consegue compreender seu público, através de toda a interação e utilização do Big Data aliado à linguagem cognitiva, sairá na frente da concorrência.

Implementação e configuração

De acordo com o Prof. Marquesi, o caminho para implementação passa por algumas etapas. Inicialmente, é preciso entender os canais que o Varejo utiliza, para centralizar o banco de dados. Dentro desses canais, encontram-se as redes sociais e até mesmo o ponto de venda, seja ele físico ou online.

Os dados que podem ser obtidos ali variam desde a escolha de algum produto e navegação no site, a passagem do cliente em totens de controle de fluxo nas lojas físicas, os depoimentos e publicações em redes sociais, entre outros.

A segunda etapa é a contratação ou desenvolvimento de uma linguagem cognitiva, que deve ser tratada da maneira especial, nas palavras do Prof. Marquesi.

“Tal qual uma criança, o robô deve aprender a realizar suas atividades, antes de ser posto em produção”, afirma ele.

(Por Decision Report – Jackson Hoepers) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM