Ao contrário do que muitos podem pensar, grandes empresas também investem em inovação. Nem sempre, porém, esse investimento acontece diretamente em uma área ou em um novo projeto. Em alguns casos, as empresas optam por fomentar novos negócios, tecnologias ou estratégias, apoiando startups, abrindo o próprio espaço de coworking ou investindo em grupos independentes que atuam para aprimorar a atuação da companhia.

Alinhado a esse método, o Mercado Livre investiu em uma premiação por meio do MELI Fund, fundo criado pela empresa que tem o objetivo de potencializar o ecossistema do e-commerce, investindo em empresas de tecnologia que melhorem a experiência do vendedor ou do comprador no e-commerce em geral. Ao todo, 80 startups de todo o Brasil se inscreveram. A proposta pedia que fossem elaborados projetos voltados para o mercado de e-commerce. Entre os inscritos, houve ideias focadas em SAC, mecanismos antifraude, logística, entre outros.

Entre as participantes, foram selecionadas dez startups que se apresentaram durante um evento da empresa, o Mercado Livre Experience. Ao longo de toda a semana que antecedeu o evento, os empreendedores receberam orientações de especialistas de tecnologia e de e-commerce para prepararem suas apresentações.

Projeto vitorioso

A startup vencedora foi selecionada durante o Mercado Livre Experience e oferece uma gestão unificada de atendimento ao cliente. O projeto recebeu um prêmio de US$ 5 mil do MELI Fund e foi desenvolvido pela Omnize, uma startup paulistana fundada pela empreendedora Helena Simon.

Para concorrer ao Prêmio, a startup criou uma plataforma de atendimento omnichannel que agrega os principais canais usados pelo cliente para falar com a empresa em um só lugar, com atendimento, histórico e gestão unificados.

“É o primeiro prêmio que ganhamos. Isso é o reconhecimento do nosso desenvolvimento, mas a nossa ideia é buscar ainda mais. Esperamos consolidar a parceria com o Mercado Livre, que é uma empresa que admiramos muito e com a qual queremos trabalhar cada vez mais para trazer essa facilidade de atendimento”, comemora Helena Simon, cofundadora da Omnize.

“O produto da Omnize é muito interessante, pois resolve um problema tangível para as empresas. Os jurados escolheram essa startup por acreditarem na importância de uma resposta rápida ao cliente e pela oportunidade de redução de custos que essa ideia oferece para o SAC”, diz Ignacio Estivariz, head de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre para América Latina.

(Por NoVarejo – Melissa Lulio) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM