Já muito utilizado nos Estados Unidos e Europa, o self checkout, caixa de autoatendimento, começa a evoluir no Brasil. Uma pesquisa do Instituto de Comercialização de Alimentos (Food Marketing Institute) aponta que 40% dos compradores norte-americanos consideram ‘importante’ ou ‘muito importante’ a presença de um self checkout ao selecionar um supermercado para suas compras. Já um outro estudo em 60 países, da Nielsen Research, revela que 22% dos entrevistados globais dizem usar o autosserviço em compras e 65% estão dispostos a fazê-lo no futuro. A praticidade, o custo operacional competitivo, o aspecto de modernidade e a possibilidade de fugir das extensas filas das lojas são as principais justificativas de quem adere ao uso do self checkout.

No Brasil, de acordo com a OKI Brasil, que produz self checkouts no País, não há números oficiais sobre unidades ativas, mas não deve passar de 200 em todo o país, sendo especialmente utilizadas pelas médias redes varejistas. O número de terminais em todo o mundo, segundo a pesquisa Global EPOS e Self Checkout, realizada pela London Retail Banking Research, passará de 27 mil unidades em 2012 para quase 60 mil até 2018.

De olho na crescente demanda que deverá vir, a Gunnebo estabeleceu uma oferta conjunta com a OKI Brasil para aplicação da solução Gatecash nos self checkouts produzidos pela companhia. O self checkout da OKI dá agilidade ao pagamento de compras e otimiza espaço em loja, pois permite atender simultaneamente dois clientes em um espaço menor do que o ocupado por um único checkout convencional.

Consumidor cada vez mais exigente – Ao disponibilizar os self checkouts, o varejista dá uma opção de conveniência e agilidade ao consumidor. Para garantir a utilização adequada, o uso do equipamento deve ser monitorado. E, assim como em um checkout convencional, há o desafio de monitorar o comportamento do consumidor de uma forma não intrusiva. “O autosserviço já está presente na vida do consumidor em diversas situações, como por exemplo nos ATMs dos bancos e nos quiosques para compra de ingresso em cinemas. No varejo, o self checkout trará mais conveniência e agilidade para o consumidor”, diz Flavio Montezuma, vice-presidente da OKI Brasil. Para ele, o processo de adoção desses equipamentos precisa ser acompanhado por ações educativas e de prevenção de perdas, usando sistemas de monitoramento como o Gatecash, associadas a um conjunto de medidas de segurança que vão da escolha do local em que ficarão os self checkouts à disponibilidade de um atendente para auxiliar o cliente.

Com esses cuidados, e levando em consideração a retomada gradual do movimento no varejo, para Montezuma, o self checkout vai ganhar espaço mesmo a partir de 2018, porque até lá os projetos que estão em maturação no país já terão mostrado seus resultados, dando mais segurança aos varejistas de que podem apostar nessa plataforma. Além disto, a OKI preparou para o mercado brasileiro equipamentos prontos a enfrentar os rigores do varejo nacional, com alta disponibilidade. “Os varejistas estão mostrando maior interesse nos self checkouts e essa mudança já está acontecendo. É claro que o momento desafiador pelo qual passa o varejo, em função do cenário econômico, deixa essa transição mais lenta. Com a retomada da economia, estimamos que o número de self checkouts no mercado brasileiro pode crescer de forma significativa nos próximos cinco anos”, destaca o executivo.

O Gatecash é uma ferramenta de gestão para o varejo que analisa e faz uma auditoria dos processos de vendas com principal objetivo de identificar as perdas no checkout. Usando um avançado algoritmo ele analisa informações de imagem e áudio com os dados registrados, monitorando as atividades no PDV para prevenir e reduzir fraudes, tornando cada vez mais fácil e acessível acompanhar o atendimento nos caixas.

O Gatecash foi adotado pela OKI Brasil para garantir maior controle e segurança na operação de seu sistema de autoatendimento. “Um dos pontos mais vulneráveis em uma loja, especialmente no setor supermercadista, é o checkout, responsável por até 40% das perdas internas. Trata-se de um local vital na loja para promover uma boa experiência para o cliente e que demanda cuidados na sua gestão para evitar filas longas, problemas com preços, cancelamento de compras e fraudes. O self checkout trará mudanças positivas nos ambientes de varejo, embora exigirá um monitoramento diferenciado, pelo menos na fase inicial de adoção desses equipamentos”, diz o diretor de Comunicação da Gunnebo, Luiz Fernando Sambugaro.

(Por Core Group) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM