Após anos amargos de queda no volume de vendas do setor, a Riachuelo, umas das maiores varejistas de moda do Brasil, se prepara para voltar a expandir e se tornar referência na experiência do consumidor.

De fato, o varejo de moda foi um dos mais afetados com a crise financeira dos anos recentes. Últimos indicadores divulgados sobre volume de compra e comportamento do consumidor, no entanto, apontam uma leve retomada do setor.

“A Riachuelo está vendo os resultados aflorando depois de um tempo de reestruturação de todas as empresas do grupo. Temos que lembrar que não somos mais apenas uma empresa de varejo, mas trabalhamos desde o fio até uma exuberante etapa financeira, passando por todos os elos da cadeia têxtil”, diz Flávio Rocha, presidente e fundador das Lojas Riachuelo.

Rocha diz que o agravamento da crise para os varejistas de moda impulsionou o grupo a investir nos últimos dois anos em outras empresas, como a Midway que possui soluções de pagamento. Mas que a partir deste ano a prioridade volta a ser as lojas.

Experiência

Para aproveitar a retomada das compras, Rocha diz que a Riachuelo irá se reinventar. Os investimentos deste ano, segundo o executivo, estão focados na adaptação das empresas físicas para oferecer melhores experiências ao cliente.

“Esse ano vamos reestruturar nossas lojas físicas, com reformas para adaptar ao novo visual e novo modelo de negócio com mais variedade e com menos profundidade de estoque”, adiantou o presidente da Riachuelo.

Segundo o executivo, novas lojas físicas e com o novo modelo devem ser inauguradas com mais frequência pelo País a partir do ano que vem.

Online

A empresa foi uma das últimas do varejo de moda a aderir ao e-commerce. Segundo Flávio Rocha a demora aconteceu por estratégia de mercado e a versão online da companhia ja é considerada a loja mais importante do grupo.

“Começamos este ano a vender pelo e-commerce, mas já entramos nesse mercado com todo o aprendizado do setor. Oferecemos uma experiência totalmente mobile e omnichannel, dando a melhor experiência para o nosso cliente com todos os canais de atendimento integrados. A demora trouxe uma vantagem competitiva muito grande em relação aos que chegaram um pouco antes”, diz.

(Por NoVarejo – Mariana Lima) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM