As vendas totais do varejo brasileiro tiveram queda de 4,5% no ano passado, em relação a 2015, segundo indicador da Mastercard. Apesar disso, o e-commerce seguiu trajetória contrária e teve aumento de 7,1% nas vendas em 2016.

No comércio eletrônico, os segmentos que se destacaram foram o de eletrônicos, móveis e vestuário – que apresentaram aumento nas vendas.

No varejo físico, cinco setores superaram as vendas totais: vestuário, materiais de construção, bens pessoais, artigos domésticos e móveis e eletrônicos. Enquanto isso, artigos farmacêuticos, supermercados e combustíveis ficaram atrás das vendas totais do varejo.

O indicador da Mastercard tem como base as atividades de vendas na rede de pagamentos da bandeira, aliado às estimativas para todas as outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque.

Para 2017, as projeções não são otimistas, segundo a Mastercard. “A perspectiva de aumento do desemprego e, consequentemente, a estagnação da massa salarial, mesmo que a confiança dos consumidores melhore, pode não ser suficiente para impulsionar as vendas no varejo”, analisou Kamalesh Rao, diretor de Pesquisa Econômica da Mastercard Advisors.

“Sem uma mudança nos fundamentos econômicos, podemos ver um desempenho fraco nas vendas no varejo brasileiro nos próximos meses “, considerou.

(Por NoVarejo – Camila Mendonça) varejo, núcleo de varejo, retail lab, ESPM