As razões pelas quais o Carrefour está indo melhor no Brasil do que os rivais tem a ver com o fato de a rede já ter tido um mau desempenho no País anteriormente. É o que acredita George Plassat, presidente global da companhia. Segundo ele, houve um “gap” de investimentos que durou alguns anos. Também existiram interrupções na administração e as respostas foram distantes daquilo que o grupo deveria ter conquistado.

O executivo ainda enfatiza a importância de ter adquirido o cash & carry Atacadão. Trata-se da operação que mais avança na empresa e sustentou o crescimento nominal de 12,6% em 2015, o que inclui venda de combustíveis. Isso levou a subsidiária brasileira a alcançar receita bruta de R$ 42,7 bilhões no ano passado, apurou o Valor.

Segundo Plassat, esse modelo é bem diferente do Carrefour. É mais regionalizado e focado em commodities, com grande capacidade de gerar bons lucros. “Esse é um modelo de negócio híbrido, que se tornou bastante moderno. Mas o nível de competitividade é muito alto. O Atacadão é o coração do negócio no Brasil”, afirma Plassat.

O presidente mundial do Carrefour também afirmou que a companhia tem três anos para melhorar e atualizar os hipermercados. De acordo com ele, será relançado o negócio de bens duráveis, como eletrônicos, com base nas necessidades identificadas para as famílias.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM