A Hypermarcas está em busca de uma solução para sua área de bens de consumo, cujo desempenho está abaixo do esperado.

 

Uma das alternativas estudadas pela empresa é a separação dessa divisão do restante do negócio, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Atualmente, o segmento de medicamentos tem tido uma performance bem melhor. Já é vice-líder no País.

Desde maio, a fabricante está tentando vender o negócio de fraldas. Depois de conversar com empresas como Kimberly-Clark, P&G e Santher, entre outras, agora está em contato com companhias chinesas. A divisão, que detém as marcas Sapeka e Pompom, estaria avaliada entre R$ 1,5 bi a R$ 2 bilhões. O analista de mercado Caio Moreira, do Banco Fator, afirma que inicialmente acreditava que a venda fosse sair até julho. Mas agora prevê que não aconteça neste ano.

Segundo a reportagem do Estadão, não há chance de o negócio incluir outras categorias em que a Hypermarcas atua, como preservativos e adoçantes. Para Ricardo Boiati, analista do Bradesco BBI, a separação das divisões traaria resultados para a companhia.

Procurada pelo jornal, a Hypermarcas disse que voltará a comentar a análise de alternativas para seu negócio de descartáveis no final do processo.

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM