A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com Ecommerce News e a ComSchool, realizou o primeiro estudo nacional sobre plataformas de e- commerce, e mostra que 25% dos lojistas virtuais estão insatisfeitos com seus sistemas de TI. A pesquisa escutou mais de mil lojas virtuais quanto à satisfação com os serviços prestados por seus fornecedores.

A Pesquisa Plataformas de e-commerce 2014 revelou que o principal entrave é a customização. Cerca de um terço dos lojistas indicaram que as plataformas são engessadas e não permitem que eles a personalizem conforme suas necessidades.

“Identificamos que há um gap entre as funcionalidades oferecidas pelas soluções e o que as lojas virtuais de fato precisam”, explica Mauricio Salvador, presidente da ABComm. “Assim, 25% estão infelizes com a tecnologia utilizada e 10% se sentem indiferentes quanto aos benefícios”, completa.

De acordo com o estudo, as funcionalidades consideradas mais importantes na visão dos empreendedores, na hora de contratar a plataforma, foram facilidade no checkout, com 88% das respostas, e a integração com os meios de pagamento (84%). O levantamento mostrou que 78% dos entrevistados estão satisfeitos com a estabilidade das soluções, enquanto 70% estão contentes com a velocidade do carregamento do sistema.

Apesar de haver uma quantidade significativa de empresas que oferecem o serviço (o estudo relacionou mais de 50), o mercado brasileiro de plataformas de e-commerce mostra-se concentrado, uma vez que as 10 maiores plataformas detêm 57,8% do mercado.

O estudo gerou um ranking das maiores plataformas por volume de lojas válidas, e apontou Magento (20,2%), Fastcommerce (5,9%) e Vtex (5,6%) como as mais representativas.

(Por NoVarejo – Escrito por  Mariane Rocigno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM