Acontece na próxima sexta-feira (28/11) a quarta edição brasileira da Black Friday, dia em que as redes varejistas anunciam grandes descontos para seus clientes. A expectativa para este ano, segundo a consultoria E-bit, é que a receita das vendas atinja R$ 1,2 bilhão no dia, crescendo 56% em relação a 2013.

O que deve impulsionar a alta do faturamento é o maior número de ofertas. Como as vendas ao longo do ano foram enfraquecidas pela fraca economia, elevaram-se os estoques do varejo, que agora precisam ser queimados. O Walmart, por exemplo, ampliou o sortimento de produtos para a Black Friday em quantidade e variedade, segundo a vice-presidente comercial Patricia Alves Nina. A rede incluiu até alimentos no rol de itens em oferta.

“As empresas vão aproveitar para rifar os estoques”, prevê Pedro Eugênio, fundador do site Busca Descontos, que trouxe a Black Friday para o País. Segundo ele, o desconto médio nos preços no evento de 2013 variou entre 20% e 30% e, em alguns itens, chegou a 60%.

Além do maior número de produtos em oferta, é esperado para este ano um aumento na quantidade de lojas participantes, tanto no varejo físico quanto no virtual. No comércio eletrônico, a estimativa é que mais de 20 mil estabelecimentos participem da Black Friday, segundo o presidente do conselho de e-commerce da FecomercioSP, Pedro Guasti.

Pela proximidade com o Natal, a Black Friday pode antecipar algumas das compras que seriam feitas para a última data festiva do ano. Nas contas da consultoria GS&MD, o evento dessa sexta pode trazer para novembro quase 5% da receita do Natal e das liquidações após a data

(Por Supermercado Moderno) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM