Segundo o Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), que representa mais de 40 mil empresas do segmento, desde pequenos mercadinhos e mercearias até hipermercados e hortifrutis, as vendas do varejo alimentício deve crescer 15% em dezembro – um índice considerado tímido para o setor, segundo o presidente da entidade, Alvaro Furtado.

Segundo ele, os itens mais simples devem compor a mesa dos consumidores, como itens para churrasco, linguiça e espumantes mais baratos. Carnes especiais (peru, tender, lombo, entre outras), panetones e bolos de Natal, além de bebidas, terão vendas mais modestas que nos anos anteriores.

Itens como castanhas e bebidas perderam espaço na mesa, segundo o Furtado. “No geral, há uma tendência de comemorações mais simples, com churrasco, frango e linguiças entre os itens mais procurados. A cerveja e os refrigerantes predominarão nas mesas”, disse Furtado, em nota.

A economia, segundo ele, tem impactado as decisões de compra dos consumidores. “O segundo semestre, que costuma trazer resultados melhores em vendas para o comércio varejista, só deve concretizar essa expectativa para os empresários que derem atenção à gestão do seu negócio: negociando para comprar bem, vendendo com preços competitivos e mantendo a qualidade do atendimento, para fidelizar o consumidor”, disse.

(Por No Varejo – Escrito por  Camila Mendonça) varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM